Há algo que nasce comigo todos os dias
E que cresce embalado nos meus braços
Enquanto se alimenta de angústia e de raiva
Por saber que pura e simplesmente EXISTE
A noção de se SER e apenas SER
Para além do que devia SER
A mentira da sombra que se esconde da LUZ Enquanto Deus e o Diabo tocam no meu rosto
Eu vendo a alma ao Homem e viro-lhes as costas
Viro-lhes o tabuleiro de xadrez onde nos apostam à toa
Viro-lhes as palavras às avessas
E viro-lhes as acções trocando-lhes as voltas
Sim...enquanto sirvo ao altar e escuto a missa
Escondo Lúcifer detrás das brandas asas Vem e assiste à minha queda
Enquanto tenho o mundo inteiro lá embaixo
Sem sequer saber que existo...mais um voo em queda livre
Mais um lugar que cedo ao fim
Mais uma aposta que faço sem querer saber para quê
Porque tudo se resume ao breve encolher de ombros
Com que metade de mim sorri e outra metade chora
Duas faces num mesmo rosto Não quero saber que as palavras sejam apenas as minhas
E que o pronome seja apenas pessoal
Enquanto abro o corpo às tuas mãos e fico indefesa
Não quero saber que existam outras palavras e outros plurais
Não quero saber que estou a cair por entre os braços
Não quero sentir a multidão oca de alma que vibra por entre vozes
Não quero saber de nada porque nunca o soube
E quando abro a porta da minha casa
Chego todos os dias à ignorância da minha consciência.
E que cresce embalado nos meus braços
Enquanto se alimenta de angústia e de raiva
Por saber que pura e simplesmente EXISTE
A noção de se SER e apenas SER
Para além do que devia SER
A mentira da sombra que se esconde da LUZ Enquanto Deus e o Diabo tocam no meu rosto
Eu vendo a alma ao Homem e viro-lhes as costas
Viro-lhes o tabuleiro de xadrez onde nos apostam à toa
Viro-lhes as palavras às avessas
E viro-lhes as acções trocando-lhes as voltas
Sim...enquanto sirvo ao altar e escuto a missa
Escondo Lúcifer detrás das brandas asas Vem e assiste à minha queda
Enquanto tenho o mundo inteiro lá embaixo
Sem sequer saber que existo...mais um voo em queda livre
Mais um lugar que cedo ao fim
Mais uma aposta que faço sem querer saber para quê
Porque tudo se resume ao breve encolher de ombros
Com que metade de mim sorri e outra metade chora
Duas faces num mesmo rosto Não quero saber que as palavras sejam apenas as minhas
E que o pronome seja apenas pessoal
Enquanto abro o corpo às tuas mãos e fico indefesa
Não quero saber que existam outras palavras e outros plurais
Não quero saber que estou a cair por entre os braços
Não quero sentir a multidão oca de alma que vibra por entre vozes
Não quero saber de nada porque nunca o soube
E quando abro a porta da minha casa
Chego todos os dias à ignorância da minha consciência.
3 comentários:
notei uma sombra de josé regio ao longe...
perdoa-me se me engano
Um post genial!
Parabéns!
Um abraço
Gostei muito
Beijinhos
Patricia
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