mãos próprias cheias de vida e de punhados de morte ao acaso e à sorte moldando o corpo à imagem da mente que mente a si mesma enquanto esconde a verdade a um canto sombrio das palavras dos outros que teima em não escutar
por ora usam os fios entre os dedos esticando as vidas como meros fantoches de almas por detrás de almas por detrás de almas por detrás de almas por detrás de almas

5 comentários:

zeroz disse...

e grito
tira a mão de trás das costas
de cima de mim
de dentro de mim

b.

Sónia disse...

Não consigo perceber se gostei mais das palavras ou da imagem...acho que o conjunto me fascina!...

Cruztáceo disse...

tive um deja vu..duplo

Porcelain disse...

Porque onde há vida há morte... e onde há morte há vida... porque a morte é sempre ao acaso... e aos punhados...

Mãos que moldam à imagem de uma mente que mente... porque a mão nada faz que não seja o reflexo da mente... a verdade é tão vasta... para compreendermos, com frequência inventamos inverdades, para compreender; para limitar essa vastidão...

Por trás de uma alma existe sempre uma alma...

A esta imagem eu dava-lhe um nome: a culpa.

Bizu

vieira calado disse...

Dei uma volta por aqui e gostei do que, li e ouvi.
Bom fim de semana