...deixei de acreditar no sagrado e no profano, deixei de acreditar no que o Homem cria para ter de acreditar em algo e não se sentir desterrado num canto qualquer do Universo, como fruto do acaso, como erro natural de poeiras cósmicas, no momento errado, no local errado, num encontro ex machina qualquer...
...deixei de acreditar nas asas brancas e nas asas negras que tentam o homem e a mulher quando percebi que é o seu coração que ora voa na escuridão ora plana na luz...deixei de acreditar na fraqueza e na força ao mesmo tempo, quando o corpo se desmembra em compassos de apatia solene, quando o corpo desmaia sobre a alma e quando a nossa consciência paira sobre essa ruína...
...simplesmente deixei de acreditar...
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