...certas palavras caiem em mim pedras de chuva e eu não tenho qualquer chapéu para me proteger. Fico à espera delas, vendo-as a aproximar-se com os gumes afiados das suas sílabas, destinadas a escrever em mim. Gravadas em mim, a sangue quente...

3 comentários:

Dark-me disse...

Não tens de te proteger! Essas pakavras farão de ti mais forte!...

Dark kiss

Porcelain disse...

Quando percebemos a inevitabilidade da dor, nada mais temos a fazer se não aceitá-la e percebermos que ela acabará, mais tarde ou mais cedo, por dar origem ao seu oposto, como tudo neste mundo, porém... ninguém nos pode impedir de lutarmos contra ela, de buscarmos a compreensão necessária para a superar... é um direito e é um dever que nos assiste. A dor só é louvável e só serve porque é a maneira impositiva deste mundo nos levar a uma compreensão superior das coisas... tomara nós encontrarmos maneira de fazer essa compreensão voluntariamente sem a necessidade de imposições externas... a Humanidade precisa crescer para esse nível!

Bjoka!

muguet disse...

queria tanto ter palavras doces para amaciar essas duras que te ferem...

sabes...tal como a chuva não entra no corpo, não se entranha, também as palavras não têm o poder de te definirem enquanto pessoa. tu és quem és...e para isso não precisas de guarda-chuva, porque tu tens essa capacidade, de te protegeres a ti própria. chama-se força, vontade, querer... e isso, não te falta.

concordo com a nossa menina...sofre o que tens a sofrer, chora tudo quanto tens para chorar, sejam lágrimas ou não lágrimas e grita todos os sons que tens dentro de ti, porque depois, depois de tudo isso, ficas tu, com a tua essência, mais definida que nunca...maior que nunca, mais sólida que nunca!

crescer doi...mas só faz sentido se compreendermos as quedas e tropeções que nos magoam.

beijo, cheio de aromas