...gosto de chegar ao fim da estrada em que me deito como projecto acabado, derrotado pelo dia-a-dia, cansado, fazendo-se do negro caminho mais um elemento como outro qualquer sem distinção do que fora outrora. Chego ao fim de mim mesma assim deitada, quando desço aos infernos da alma e termino a vida com um baixar de braços rendidos e derrubados porque o peso que trago às costas, é um mundo maior do que aquele que eu devia compreender. Para trás não interessa o que ficou. Para a frente não incomoda o que ainda não aconteceu. Entre um tempo e o outro a consciência de ambos vale tanto como ficar ali deitada a gastar mais uns segundos de vida...

4 comentários:

Germano Viana Xavier disse...

Olá!

Passei por aqui!
Gostei do blog...

Abraços pernambucanbaianos...

Germano
www.clubedecarteado.blogspot.com

João Filipe Ferreira disse...

:)
sabe tão bem a sensação de "dever cumprido"


beijinho e sorri:)

Phantom of the Opera disse...

Não gastas, apenas sobrevives mais um momento até ao fim dos teus dias.

Porcelain disse...

Se te sentes infeliz... então é porque o projecto ainda não passou à fase da concretização... é porque é isso mesmo, um projecto que aguarda materialização... um campo que ainda se encontra sendo semeado e para isso necessitamos da esperança, se queremos ver a nossa sementeira florescer... tudo isto é muito belo, como consegues transformar tal escuridão em algo tão belo?

Eh, eh, eh, eu sei, eu sei!! Porque és linda, porque és muito bela e as pessoas belas fazem coisas belas.

Beijo muito grande!