... passos sem passos à volta de um céu incontornável por isso fingimos que damos as mãos e que somos invencíveis enquanto possuímos o que deveras não é nosso e os passos em volta vestem-nos de uma suposta humanidade alada aspirando a sermos deuses das origens e dos finais nesta Terra que moldamos à semelhança de apenas um grão de areia perdido nas mãos cheias de um desconhecido e antagónico Universo...
...pensamos que somos isto contudo sabemos que somos nada...

2 comentários:

António Silva disse...

Gostei bastante deste espaço

Porcelain disse...

Tudo aquilo que se possui não é nosso... nada se possui, sobretudo quando se pensa que sim... e a força... a força que pensamos possuir... é tão ínfima... e tantas vezes mentirosa, damos as mãos, fingindo que somos fortes... mas muito pouco pode ser suficiente para fazer desmoronar o que não é verdade... o que tem fracas fundações... nada neste mundo se faz sem se esperar retorno... a humanidade esconde a vontade de ascendermos a deuses... mas talvez essa seja de facto a melhor forma, pelo menos, de começar a caminhada...

Nós não somos... e nada é...