...se quando abro a caixa os laços encontram-se no seu interior amarrotados com o papel de embrulho e reparo que a vida, presente tão frágil, era a prenda que envolvia essa mesma caixa...descubro então que podemos ser o verso e o reverso dentro e fora de nós mesmos...e quando se fala naquele oito deitado...percebemos como também podemos ser o infinito...
...ser tudo e ser nada...ser corpo ou ser alma...ou ser ambos ou ser só sombra...fantasmas adormecidos que só despertam ao abrir a caixa de Pandora: o caos e a ordem de todos os mundos partindo do mesmo lugar...

2 comentários:

Porcelain disse...

Somos o infinito... guardamos em nós o Uinverso inteiro, o verso e o inverso, os opostos reunem-se em nós e fundem-se comos e não fossem opostos, mas meros encaixes... ser tudo e nada ser... ser coorpo e alma ao mesmo tempo... ser luz e sombra, em que a luz faz a sombra e a sombra dá força e brilho à luz... os laços podem passar-se a ferro... e o papel de embrulho reciclado... e os fantasmas enfrentados e derrotados...

Beijos, amiga querida

António Silva disse...

Somos parte do universo e de uma equação tresloucada criada por um Deus extravagante...