...das ruínas vermelhas do fim do mundo arde por dentro e por fora o rosto que não se vê no fundo do espelho deitado nas paredes destas almas qual grito assombrado nos limites do horizonte... ...ardem sépia em contornos de luxúria e frustração os sonhos de trazer por casa limpos para debaixo de um gasto cadeirão onde se sentaram todas as dores vindas ao mundo... ...enquanto o pescador deitava o isco ao mar eu era a rede e o peixe apanhados na mão que lança dados apenas num só gesto...bastou um segundo para que me perdesse aqui...
...as estranhas ambições transpiram armadilhas...

3 comentários:

Gothicum disse...

"A vida é ou uma aventura audaciosa, ou não é nada. A segurança é geralmente uma superstição. Ela não existe na natureza. "
(Helen Keller)


...dizes"...as estranhas ambições transpiram armadilhas..." Pois, o pior é quando sabemos disso...e, mesmo assim, continuamos em frente! Abraço :}

A Magia da Noite disse...

às vezes o silêncio é negro, mas nem sempre na escuridão reside o medo.

Porcelain disse...

O fim do mundo é agora mesmo... olha ao teu redor, diz-me o que vês, se não é o fim do mundo... afinal de contas, ele esteve sempre a acabar,desde que começou... teríamos motivos para gritos assombrados desde o momento em que despertámos do sono...

As estranhas ambições transpiram armadilhas... luxúria e frustração... sonhos de trazer por casa debaixo do cadeirão onde se sentam dores...

Para nos perdermos é preciso tão pouco... apenas uma ligeira pitada de ingenuidade... ingenuidade... quem precisa dela... queria apontar uma arma à minha... e dispará-la, de preferência.